Estava me sentindo revoltada com algumas injustiças. Pensei: - Nossa! Eu esmurro minhas vontades carnais para servir a Deus com sinceridade e parece que é tudo em vão. Vejo pessoas sem compromisso com o Senhor sempre sorrindo, prosperando em várias áreas. Dentro da igreja sempre tem alguém se incomodando com minha performance musical, eu vou adorar ao Senhor e eles acham que tenho é de agrada-los. Aff.
Uns falam que não pareço Adventista - que pareço mais uma pentecostal. Falam do que não entendem. Para mim ter sido moldada pelo Espirito Santo debaixo de tantas dores e provações - só Deus sabe o quanto me custou ser o “vaso” que hoje sou para a gloria do Criador.
Não me envergonho de erguer as mãos em louvor ao meu Senhor. Não me envergonho de vestir-me, adornar-me para honrar ao Senhor - assim como se faz para agradar humanos de poder. Não me envergonho de pregar, palestrar, cantar pela unção do Espirito Santo.
Não falo língua estranha e nem estrangeira, mas ter a unção do Espirito Santo faz toda a diferença em minha vida. Nesse sentido é uma honra ser “Ad-pentecostal”
O que faço, é para louvar meu Soberano. Não gostam de minha performance? Estou nem aí. De dois que não me gostam, tem 10 que gostam e se a maioria não gostasse, o que me importa é agradar a Deus.
Amo adorar ao Criador em minha casa longe de olhares críticos, julgadores. Na minha casa, posso gritar “te amo Senhor” “Aleluia” “posso dançar diante do meu Soberano e idolatrado Deus. ” Quem me condenará? Meu Criador me conhece bem e sabe do amor grato que tenho por Ele.
Mas, como dizia acima, estava revoltada de tanto ser mal interpretada por quem deveria me apoiar em trabalhos voluntários; e observava as irmãs da igreja que levam uma vida de simpatia com a moda mundana, com os prazeres mundanos, terem livre acesso as coisas de Deus e eu barrada.
O bom trabalho do Senhor que queríamos fazer entre eles, não quero mais.
Não vou me estressar mais com samaritanos pós-modernos que adoram ao Deus de Israel e aos outros deuses do mundo disfarçados de vários entretenimentos. Mas, por observa-los demais acabei me angustiando e estressando-me; sentindo-me derrotada e disse ao Senhor:
“De que me serve viver uma vida de tantas privações, se no final o Senhor vai salvar todas essas pessoas que não tem tanto zelo por Tí como eu? ”
Fui a uma vigília jovem e para minha surpresa o Senhor falou poderosamente através de um pregador que:
“- Não vai salvar pessoas que não fazem sua parte para serem reavivadas e reformadas”.
Senti-me motivada a continuar esmurrando minhas vontades carnais herdadas e desenvolvidas para que Cristo cresça a cada dia em mim e meu “Eu” sempre diminua. Mas também me senti triste ao observar pessoas tão capazes, que não querem ser moldadas pelo Senhor e acabam sendo moldadas pelo inimigo a noite em forma de joio/pedra de tropeço . "AFCP"