Total de visualizações de página

sábado, 3 de setembro de 2016

“Ridicularizada e fanática”


Uma bomba atômica. Apenas uma. Assassinou milhares de vidas. Inveja? Sim! A maldita inveja nada mais é do que um indivíduo que não se gosta o suficiente; não é grato e sempre está a cobiçar o que os outros tem ou faz; ao invés de se capacitar para fazer algo.

As pessoas próximas aos invejados tem uma grande parcela de culpa pelas aflições que seus líderes passam. A maioria gosta, admira, é abençoada, mas não expressa sua opinião aqueles que lhes alimentam a alma. Aí vem o invejoso e fere a vida de um trabalhador da Seara Santa e os membros Santos mesmo sendo vítimas do amor e incansável trabalho dos semeadores não os defendem.

Tem uma jovem senhora que admiro a muito tempo e resolvi expressar meus pensamentos a ela. Disse-lhe que a acho: -  linda, feminina, trabalhadora, inteligente, honesta, despachada; e que seu esposo tinha sido presenteado em ter uma esposa com todas essas qualidades. Ela ficou super feliz com esses elogios e no calor da emoção resolveu me dizer:

“São recíproco esses pensamentos. E te admiro também pelo fato de apesar de ser ridicularizada e tida como fanática por muitos, mesmo assim continua a adorar a Deus. ”

Fiquei pensativa depois na palavra “ridicularizada”.
Não sabia que era ridicularizada por alguns.

Governador Valadares faz um calor terrível, a sensação térmica aumenta porque parece que não venta na cidade. O sol chega a arder a pele de quem se expõe a ele em determinados horários, andar descalço é impossível, o calor abrasador queima literalmente a sola do pé. Aí lembrei de um episódio em que uma outra amiga me disse que alguns estavam me ridicularizando porque saíra em um desses dias de sol escaldante de vestidão. 1º amo roupas longas. 2º elas estavam protegendo minha pele do sol. Observe os motoqueiros. Eles usam até uma espécie de luva para não queimar a pele dos braços, fora a calça comprida em dias de muito sol. Mas, alguns “joios” estavam me ridicularizando dizendo que eu era fanática e que nesses dias de intenso calor “deveria usar um shortinho e uma blusa de alcinha ou tomara que caia para me refrescar e não um vestidão larguinho. ”

Deus, eu e pouquíssimos é que sabem o preço que eu paguei para deixar o Espirito Santo me moldar. Já perdi muito tempo amando e usando roupas sexy. Perdi muito tempo assistindo filmes de terror. Perdi muito tempo ouvindo músicas com apologia sexy, sentimentalista aonde as soluções dos desamores estão no próprio ser humano. Já perdi muito tempo alimentando de coisas que fariam mau a minha saúde no futuro. Não disponho mais de vida/tempo para doar a essas futilidades.

Se estou em uma festa ou em uma cidade aonde não sabem da fé que pratico, não caio na “balada”; primeiro porque não me vejo a vontade dançando aquelas músicas. Cada música passa uma mensagem. Segundo tenho orgulho em ser seguidora de Cristo e esses manjares não me atraem depois que fui liberta. Antes era descolada por ser adepta dessas práticas, agora sou ridicularizada e chamada de fanática pelos joios. Mas, eles não estão de todo errados a meu respeito, pois depois de refletir sobre suas acusações a minha pessoa, tive alguns insights.

Entendi que sou fanática:
- Fanática pelos ensinos de Cristo;
- Fanática Pela atmosfera do Espirito Santo;
- Fanática por Seu amor;
- Fanática pela alimentação saudável que deixou;
- Fanática pela música dEle;
- Fanática pelos livros dEle;
- Fanática em falar sobre Ele.
- Fanática em me vestir para a glória Dele.
- Fanática pelo Criador. Sim. Sou!

“Se os comentários sobre a minha pessoa de fanática ou ridícula em minha fé me entristece? ”

Sim. Meu coração não é de papel. Fico triste porque esses comentários veem de pessoas que se dizem seguidores de Cristo.

Uma vez o Senhor me disse para fazer dEle e somente Dele o meu braço forte. Achei exagero. Pois conhecia tantas pessoas maravilhosas que julgava ser meus amigos. Paguei um preço altíssimo. Quebrei a cara diversas vezes. Entendo um pouco os invejosos joios. É difícil me manipular. Cristo é quem me guia. Não preciso fazer almoços para seduzir ninguém. Puxar saco. Rir sem querer para agradar. Ficar calada pois tenho podres escondidos junto com o amigo.

Mas logo essa tristeza de ser chamada de fanática e ridícula em minha fé passa, é ocupada pela alegria do Senhor. O que importa é agradar ao meu Criador que tantas provas de amor já demonstrou por minha pessoa. Sim. O Senhor tem de ser meu braço forte. Hoje, sou realmente fanática por Ele. Anália Calixta






Uma grande parcela