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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Parabéns Suzana Arosi


Já passamos anos sem nos ver. Sem falar até pelo telefone, mas quando nos encontramos é como se nunca tivéssemos ficado distantes. 

Você é simples, humilde, pura, romântica, honesta, generosa. És um presente que Deus me deu desde juvenil. 

Com você posso contar para sorrir, chorar, desabafar. Nos entendemos há anos. O que me fascina em seu caráter é a humildade. Seu coração não está em coisas. 

Ama as pessoas! Uma prova disso foi ter construído uma suíte em sua nova casa e me dizia: 

“Essa suíte é para os meus pais morarem comigo, vou cuidar deles quando ficarem idosos. ”

Um dia passando por um vale ela me disse algo inesquecível: 

“Anália essa luta vai passar, porque tudo passa. ” 

Já sabia disso, mas a forma como falou me acalmou o coração.

Querida amiga, é com alegria que oro por você até nas madrugadas. É com alegria que me alegro com suas vitorias. É com esperança em Deus que sei que estas vencendo suas batalhas. 

Quero muito terminar de te ensinar o que aprendi sobre Deus e sermos amigas até nos céus.


Parabéns pelo seu nyver. É uma alegria comemorar sua vida amada. Anália Calixta

Tributo ao Marinho

Banheiros, sala, cozinha, um sofá de alvenaria, tudo foi ele quem fez a arte de acabamento em cerâmica em nossa casa. O conhecíamos há mais de 20 anos. No início da amizade meu esposo Jonas ministrou-lhe um curso bíblico e sempre que estava bêbado dizia-me?
“Anália gosto muito de você e do Jonas; o Jonas me ensinou tudo quanto sei da Bíblia”.
Ai falava com ele. Então por que não obedece? E ele respondia:
“Eu ainda vou conseguir obedecer a Deus. Pode esperar que um dia eu vou para a igreja. ”
A madrasta dele o acolheu pequeno e era muito boa para ele. Quando a encontrava na rua dizia-me:
“Muito obrigada por dar emprego para o Marim, porque o alcoolismo o atrapalha trabalhar”.
Conversava com ele, aconselhava-o a ir até aos alcoólicos anônimos, mas não admitia ser alcoólatra - embora bebesse todos os dias cachaça; dizia que conseguia parar quando quisesse.
Ele perdeu a família. Não tinha contato com a filha. As portas de emprego se fecharam. No meio do ano de 2016 a madrasta dele faleceu, uns três meses depois o pai; e ele morava com eles.
O víamos andando pelas ruas a procura de bares. A cachaça é uma desgraça baratinha.
Filhos de ou quem convive com alcoólatras geralmente são traumatizados se tornando alcoólatras ou tomando panico de qualquer bebida alcoólica. Eu tenho panico, pavor, ódio de bebidas alcoólicas.
O convidava para ir à igreja, ele prometia mais não conseguia ir. Era um pedreiro honesto, quando trabalhava conosco chegava no horário, se precisasse passava do horário, era detalhista no serviço. Entendia a situação financeira de seus clientes e até deixava para receber por mês se precisasse. Mas quando a cachaça o dominava não conseguia vir trabalhar, as vezes vinha até tremendo.
A bíblia diz que os bêbados não herdarão o reino de Deus. (1º coríntios 6:10). Isso é para quem mexe com outras drogas também. Por que?
Porque uma pessoa bêbada quando passa mal, não consegue lembrar de pecados para pedir perdão. Suas faculdades mentais estão entorpecidas. E para se salvar nessas gerações depois de Cristo é preciso:
- crer que o Senhor Jesus Cristo é Deus encarnado, confessar os pecados arrependidos a Ele, pedir perdão e abandona-los. E um bêbado não tem condições de fazer isso. 1º João 4:15/ João 6:39 e 14:6
A visão que tinha do Marins era a de um homem bom, honesto, trabalhador, traumatizado (havia sido abandonado pela mãe biológica quando criança.)
Traumatizado por ter causado traumas; pois seu vício o impediu de manter uma família, nem com a filha que morava em outra cidade tinha contato.
Com a perda dos pais em final de 2016 ele ficou só, se entregou mais ao vício e faleceu sendo enterrado 03/01/2017. Espero que tenha morrido em paz com Deus. Um dia desejamos reencontra-lo e ele finalmente conseguir ir a igreja dos céus quando o Senhor Jesus retornar.
Seremos gratos pelos serviços de cerâmica que fez para nossa família, ao olharmos para eles lembraremos de sua pessoa. Pela amizade que tinha para conosco. Pela educação e cortesia. sentimos sua falta viva Marins. Anália Calixt
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