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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Uma proposta quase irrecusável


Uma proposta quase irrecusável.

Bem no meio de um vendaval espiritual, emocional e físico - achava-me sozinha em um hospital de Governador Valadares. Estava com tonteira, coração disparado, princípio de crise de pânico. Enquanto aguardava atendimento médico - liguei para uma amiga de BH.

“Amiga ‘E’ ore por mim, não estou bem.” Aí detalhei onde estava e o que estava sentindo. Nesse meio tempo, ouvi a moça da recepção chamando por meu nome. Despedi da amiga ao celular e fui consultar.

A doutora me atendeu educadamente; pelas anotações da enfermeira disse que minha pressão estava muito baixa e que iria me dar uma medicação e precisaria ficar naquele hospital pelo menos por três horas em observação. Disse que precisaria ligar para um acompanhante antes de ser medicada. Liguei para uma amiga a “Su”. Ela bondosamente, disse que iria a meu encontro. Nesse meio tempo aconteceu-me o inacreditável.

A Médica começou a fazer-me perguntas pessoais, aí me disse que o que eu estava sentindo era espiritual. Que ela própria já havia passado pelo que passei. E só deu uma reviravolta na vida dela depois que recebeu algumas orações especiais.

“Anália, você me deixa pedir ao meu pastor para orar por você?” Lembre-se que eu estava com pressão baixíssima, sem medicação na sala dessa doutora. Pode! Respondi-lhe.

Ela pegou o celular particular, ligou para um homem e a ouvi dizendo:

“Pastor, tenho um caso daqueles aqui na minha frente no hospital e preciso que ore por essa pessoa. Vou passar o celular para ela. ”

Ai a doutora me disse também:

“Faça tudo o que ele te falar. ”

Resumindo, esse pastor se apresentou ao celular e me pediu para colocar minha mão no coração e fechar os olhos enquanto ele orava.

Foi tudo muito rápido; de repente ouvi outra voz me falando:

“Não feche os olhos e nem coloque a mão no coração como ele te disse. ” Reconheci a voz do meu Adorado.

O pastor começou a oração dele, mas não sabia que eu não estava fazendo o que me tinha pedido. A doutora estava na minha frente só observando.

O pastor fez uma introdução bonita e vibrante na oração - invocando o nome do Senhor, mas logo em seguida disse:

“Espíritos do mal, saia do corpo dela.”

Retirei o celular do meu ouvido nesse momento. E a doutora me falou:

“Volte com o celular para seus ouvidos, aceite a oração Anália.”

Não senhora, eu só falo amém em uma oração se eu concordar com o que a pessoa está dizendo e seu pastor está falando na oração dele que eu tenho demônios. Eu não aceito essa oração por que meu corpo é templo do Espírito Santo, não tenho e não aceito demônios em mim.

Ok. Dê-me esse celular.

Pastor ela é difícil, tente de novo.

Resumindo de novo, a doutora me fez mais algumas perguntas e disse-lhe que trabalhava com música na igreja e era professora bíblica.

Está explicado, os adventistas são ótimos em estudos bíblicos, mas são fracos no mundo espiritual. Os demônios estão furiosos com você e tem de largar esses trabalhos na igreja por que está fraca e essa é a área que ele mais odeia. Mas reconheço que você é uma Adventista diferente.

Ai, sim aconteceu o que jamais esperava na minha vida.

“Anália entenda bem.” Disse-me a doutora. “Você é especial assim como eu sou. Se você for para a minha igreja, você será ordenada pastora, e gravará um cd. E tem mais, poderá fazer qualquer concurso público e passará sem estudar. Eu fiz um, esses dias e passei em primeiro lugar e nem peguei no caderno. Largue seu marido, porque ele não vai voltar aos caminhos do Senhor, não vai mudar. Eu tenho outra família hoje e você terá também. Mas terá de sair da igreja Adventista. O que acha?”
Pegou um papel e escreveu o nome da igreja dela, o telefone dela e o do pastor e me entregou. Vou te medicar e depois me dá a resposta. Não terás outra chance dessas, pense bem. ”

Alguém bateu a porta. Era minha amiga (Su) que tinha chegado e a enfermeira a encaminhou onde eu estava. Fui medicada e apaguei por mais de duas horas por causa da medicação.

Outro médico me atendeu, a doutora teve uma emergência. Tive alta e fui embora cambaleando com essa amiga me escorando para a casa dela. Apaguei de novo.
Quando despertei já era noite e ela ao ver que eu estava melhor - disse que meu celular estava tocando tanto que ela atendeu. Era uma amiga de BH desesperada para saber como eu estava.

Aí vem algo mais chocante!

No início dessa história lembra que eu tinha dito que me despedi da amiga de BH para ir consultar? Pois bem, minha amiga pediu para eu ligar para ela através da amiga “Su” assim que estivesse me sentindo em condições.

Liguei.
“Anália, o que foi aquilo com você e aquela medica?”

Como assim? Não estou entendendo.

“Ora, eu ouvi tudo o que ela te falou. Ouvi-a pedindo para você aceitar a oração de um pastor. E nesse momento eu e meu esposo nos ajoelhamos e começamos a interceder por você - porque sentimos que aquela situação não era de Deus. Você está bem?”

Fiquei pasma. Eu havia desligado o meu celular. Mas Deus permitiu ela ouvir toda a consulta a mais de 300 km de distância de um celular simples dentro da minha bolsa. Do livro: Com Dna restaurado de Anália Calixta