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domingo, 12 de maio de 2013

Filhos de prostituição




O único que PÔDE escolher quem queria como mãe foi o Senhor Jesus Cristo. Fora dEle ninguém. 

Um dia estava observando uma mãe com três filhas, uma de três anos, uma de dois e uma de seis meses. Cada menina desta - é de um pai diferente. Esta jovem mulher a procura de amor se iludiu com um “homem” aqui e um acolá e eles pediram um filho para ela e ela deu-lhes o que pediu e depois de grávida deram no pé, cada um em seu tempo.  Mas o que me chamou - a atenção não foi só isso e sim o PRECONCEITO que é transferido da mãe das crianças para com os filhos.

Ninguém tem dó de bêbado, porque entende-se que a pessoa bebe porque quer. Reparei que ninguém tem dó de mulher que abre perna pra todo tipo de homem e arruma filho. As pessoas não querem ajudar a cuidar, porque entendem que a mulher arrumou filho porque quis. Quando o bebê fruto de prostituição nasce, ele ou ela não é bem vindo pela sociedade desde a gestação. Mais são os filhos das mulheres sem marido do que das casadas.

Fico pensando: a criança não entende nada disso por muito tempo. Criança nenhuma quer ser fruto de prostituição. 

Meu pai tinha outra família quando minha mãe o conheceu. Ele morreu quando eu tinha cinco anos de idade, não consigo me lembrar da face dele. A única coisa que lembro de meu pai - era que era bravo e generoso. 

Em um dia desses cinco anos de idade vi minha mãe chorando e ao perguntar-lhe o por que de estar triste me disse que meu pai havia falecido na casa da outra família dele. Você pode ficar chocado/a comigo, mas eu não senti na época, tristeza nenhuma com essa notícia.


Meu pai era ausente, aparecia de vez em quando na nossa casa e me levava para comprar leite, pão, me mandava escolher o que quisesse na vitrine da padaria - eu voltava com os lanches e ele ia para outra família dele. Quando fui batizar na igreja católica ele não deixou a mulher que seria minha madrinha comprar meu vestido de batizado, minha mãe disse que ele disse-lhe: “eu vou comprar a roupa da minha filha batizar, ela não precisa de esmola de ninguém.” Não era esmola, era presente. Mas meu pai quando vivo e trabalhando gostava que tivéssemos o melhor de tudo, segundo minha mãe.


Quando fui crescendo, percebi o que era ser filho de pai ausente. Parece que falta algo em você. Quando descobri o que significava ser filho de amante, minha nossa, é uma dor terrível. A gente se sente revoltada com o pai e a mãe. Nenhum filho/a quer ser filho de mentiras, engano, adultério, safadeza, de bebedeiras, de estupros. Nenhum filho. Mas fazer o que?


Voltando ao caso das meninas. Percebi que independente desse tipo de mulher sem juízo continuar arrumando filhos, devemos ajudar as crianças através da mãe sim. Porque as crianças não entendem a situação a que foi exposta. Devemos sorrir-lhes, dar-lhes presentes, abraçá-las, para que se sintam felizes pelo menos por existir como pessoa.   E orar a Deus para que não se tornem mães solteiras e encham o mundo de filhos de prostituição sofredores, revoltados.

“Mas dizeis: Por que não levará o filho a iniqüidade do pai? Porque o filho procedeu com retidão e justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso certamente viverá. A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.” (Ezequiel 18:19 e 20)


A maldição precisa ser quebrada, para que não copiemos os erros dos nossos pais. Ainda bem que Deus nos ama. E pode nos purificar e não nos culpa pelos pecados de nossos pais.(Anália Calixta)