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domingo, 22 de setembro de 2013

Violência VERBAL


Existem diversos tipos de violência:

Violência psicológica;
Violência sexual;
Violência verbal;
Violência física;
Violência por negligência;
Violência religiosa.

Às vezes os agressores são pessoas com que a vitima tem mais convivência. A violência é um crime previsto pela lei. A maioria das vezes em que ouvimos a palavra violência - há a tendência de se pensar em agressão física (uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. A violência física pode ser agravada quando o agressor está sob o efeito de bebidas alcoólicas ou drogas mais pesadas ou quando possui uma embriagues patológica ou um transtorno explosivo.)

Um agressor pode agredir pelo que diz ou pelo que não diz. Comunicamo-nos/falando através de olhar, gestos, palavras escritas, palavras cantadas e a forma mais utilizada para passar mensagens é através da língua. Fico impressionada com o poder que as palavras têm, elas penetram pelo ouvido - vão para a mente e dependendo da mensagem enviada - alguém pode até ter um infarto fulminante. Tem um ditado que diz que: “quem bate esquece, mas quem apanha não”, mas conversando com um amigo chegamos à conclusão de que quem bate lembra sim. Isso tudo no contexto de violência verbal - que deixam cicatrizes profundas na alma. Alguns até dizem certas coisas - não na intenção de provocar violência verbal, mas isso depende da sensibilidade e do histórico de vida da vitima.

Analisemos a violência verbal. “As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? .... como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. (Mateus 12:34 / Malaquias 13:13)
            
“A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.” (Tiago 3:6)

Exemplos de violência verbal:

- “você não vale nada, veio ao mundo de enxerido, eu não queria ter filho/a.”
- “nada que você faz fica bem feito.”
- “você é muito feio e burro, vai morrer solteiro/a.”
- “Prefiro sua irmã a você.”
- “isso é que dá casar com mulher que a gente não ama.”
- “você tem cara de favelado/a.
- promessas não cumpridas. “vou te fazer uma festa de 15 anos linda. Vou fazer seu enxoval de casamento.! O individuo tem condições de cumprir o prometido mas não o faz.
- “por que você não se suicida? Vou te matar. Tomara que morra logo menino/a é um cruz na minha vida.”
- ser acusado de algo que não se fez.
- você merece sofrer.
- você é gordo demais, você é magro demais.
- silêncio de rejeição. Pais que não abraçam, não conversam, não diz eu te amo, não demonstram preocupação com os filhos que geraram.
- não saio com você porque é gordo; tenho vergonha.
- “seu irmão é mais inteligente do que você.
- não te amo mais. Nunca te amei. Não preciso de nada de você.
- ligar para uma mulher casada correta e falar-lhe palavrões no meio da madrugada a pedido de alguma prostituta.
- ligar para uma mulher casada correta e dizer que é amante do marido dela.
- Etc.

Quando se é agredido verbalmente, isso gera uma agressão emocional - uma violência psicológica. Houve um ato de rejeição, discriminação, humilhação, punições exageradas e essas violências são mais prejudiciais do que a violência física. Cicatrizes da alma não são visíveis; às vezes o olhar passa uma vaga impressão da grande dor psicológica do individuo e só.

Umas das maiores violências sofridas por uma pessoa é a agressão religiosa, a vitima a procura de se tornar um ser humano mais amoroso e correto, passa a sofrer violência verbal, às vezes até física como no oriente.

É comum que a vítima de uma agressão verbal pense que está ficando louco/a. Às vezes entra em depressão profunda; já que o agressor verbal com freqüência comete o mesmo ato - até mesmo quando em silencio de ignora mento.
Alguns agressores verbais são conscientes e um pouco psicopatas. Usam a estratégia de justificar suas agressões dizendo:
“estava nervoso ou bêbado ou drogado. Desculpa ai.”
Ora dizendo que não se lembra do fato. Ora diz que não queria dizer o que disse e que a vitima é que entendeu errado, dessa forma passa a vitima para a condição de réu.

 “As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? .... como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. (Mateus 12:34 / Malaquias 13:13)

        
“A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.” (Tiago 3:6)

Só Deus e o perdão podem curar verdadeiramente uma pessoa das feridas da alma. Fonte: Anália Calixta