No dia em que saiu
de casa, saíra pobre, apenas com a vontade e o sonho de se tornar famoso. Quando
puder leia (o preço da fama nesse blog) nesse ínterim conhecera uma mulher
trabalhadora, honesta, meiga, pobre e que o acolheu em sua vida para formar uma família e crescer juntos.
Quando não tinha
dinheiro nem para comprar um pacote de biscoitos, ela revendia produtos e de comissão
em comissão pagava as despesas de casa e ajudava alimentar os filhos do casal,
enquanto ele passava horas ensaiando, compondo, em busca de reconhecimento pelo
trabalho artístico.
Com o passar do
tempo veio o sucesso. Com o sucesso veio o dinheiro farto. Veio as piriguetes
que amam o dinheiro fácil e farto.
E ele?
Se esqueceu da esposa que não era tão
linda como as “Piri”, mas, que o amou quando não era famoso, que o acolheu e
lhe deu uma família linda de três filhos.
Com as “Piri” se
banqueteou. Anos depois o casamento acaba, sua intimidade lasciva vem a público
e o pior acontece. Sua família é impactada com a exposição humilhante de uma família
rodeada por mentiras e traições.
Os
filhos leram nas revistas o pai chamando a mãe deles de feia, velha; trocando-a
por alguém que pode ser até irmã deles. É claro que a vida continua, mas as
feridas da alma causadas pelo desamor, ingratidão, falta de domínio próprio, liderança
espiritual no lar; dinheiro e fama algum cobre esse rombo na alma.
Que o Senhor os
ajude, os cure, ele sabe da confusão mental, a dores da alma, feridas que o
dinheiro não pode curar.
“É MELHOR um
bocado seco, e com ele a tranqüilidade, do que a casa cheia de iguarias e com
desavença.” Provérbios 17:1 Anália Calixta