Uma bomba atômica. Apenas uma. Assassinou
milhares de vidas. Inveja? Sim! A maldita inveja nada mais é do que um indivíduo
que não se gosta o suficiente; não é grato e sempre está a cobiçar o que os
outros tem ou faz; ao invés de se capacitar para fazer algo.
As pessoas próximas aos invejados
tem uma grande parcela de culpa pelas aflições que seus líderes passam. A
maioria gosta, admira, é abençoada, mas não expressa sua opinião aqueles que
lhes alimentam a alma. Aí vem o invejoso e fere a vida de um trabalhador da
Seara Santa e os membros Santos mesmo sendo vítimas do amor e incansável
trabalho dos semeadores não os defendem.
Tem uma jovem senhora que admiro
a muito tempo e resolvi expressar meus pensamentos a ela. Disse-lhe que a acho:
- linda, feminina, trabalhadora,
inteligente, honesta, despachada; e que seu esposo tinha sido presenteado em
ter uma esposa com todas essas qualidades. Ela ficou super feliz com esses
elogios e no calor da emoção resolveu me dizer:
“São recíproco esses pensamentos.
E te admiro também pelo fato de apesar de ser ridicularizada e tida como fanática
por muitos, mesmo assim continua a adorar a Deus. ”
Fiquei pensativa depois na
palavra “ridicularizada”.
Não sabia que era ridicularizada
por alguns.
Governador Valadares faz um calor
terrível, a sensação térmica aumenta porque parece que não venta na cidade. O sol
chega a arder a pele de quem se expõe a ele em determinados horários, andar
descalço é impossível, o calor abrasador queima literalmente a sola do pé. Aí lembrei
de um episódio em que uma outra amiga me disse que alguns estavam me ridicularizando
porque saíra em um desses dias de sol escaldante de vestidão. 1º amo roupas
longas. 2º elas estavam protegendo minha pele do sol. Observe os motoqueiros. Eles
usam até uma espécie de luva para não queimar a pele dos braços, fora a calça
comprida em dias de muito sol. Mas, alguns “joios” estavam me ridicularizando
dizendo que eu era fanática e que nesses dias de intenso calor “deveria usar um
shortinho e uma blusa de alcinha ou tomara que caia para me refrescar e não um
vestidão larguinho. ”
Deus, eu e pouquíssimos é que
sabem o preço que eu paguei para deixar o Espirito Santo me moldar. Já perdi
muito tempo amando e usando roupas sexy. Perdi muito tempo assistindo filmes de
terror. Perdi muito tempo ouvindo músicas com apologia sexy, sentimentalista aonde
as soluções dos desamores estão no próprio ser humano. Já perdi muito tempo
alimentando de coisas que fariam mau a minha saúde no futuro. Não disponho mais
de vida/tempo para doar a essas futilidades.
Se estou em uma festa ou em uma
cidade aonde não sabem da fé que pratico, não caio na “balada”; primeiro porque
não me vejo a vontade dançando aquelas músicas. Cada música passa uma mensagem.
Segundo tenho orgulho em ser seguidora de Cristo e esses manjares não me atraem
depois que fui liberta. Antes era descolada por ser adepta dessas práticas,
agora sou ridicularizada e chamada de fanática pelos joios. Mas, eles não estão
de todo errados a meu respeito, pois depois de refletir sobre suas acusações a
minha pessoa, tive alguns insights.
Entendi que sou fanática:
- Fanática pelos ensinos de
Cristo;
- Fanática Pela atmosfera do
Espirito Santo;
- Fanática por Seu amor;
- Fanática pela alimentação saudável
que deixou;
- Fanática pela música dEle;
- Fanática pelos livros dEle;
- Fanática em falar sobre Ele.
- Fanática em me vestir para a glória Dele.
- Fanática pelo Criador. Sim. Sou!
“Se os comentários sobre a minha pessoa de fanática ou ridícula em minha fé me entristece? ”
Sim. Meu coração não é de papel. Fico triste porque esses comentários
veem de pessoas que se dizem seguidores de Cristo.
Uma vez o Senhor me disse para
fazer dEle e somente Dele o meu braço forte. Achei exagero. Pois conhecia
tantas pessoas maravilhosas que julgava ser meus amigos. Paguei um preço altíssimo.
Quebrei a cara diversas vezes. Entendo um pouco os invejosos joios. É difícil me
manipular. Cristo é quem me guia. Não preciso fazer almoços para seduzir ninguém.
Puxar saco. Rir sem querer para agradar. Ficar calada pois tenho podres
escondidos junto com o amigo.
Mas logo essa tristeza de ser
chamada de fanática e ridícula em minha fé passa, é ocupada pela alegria do
Senhor. O que importa é agradar ao meu Criador que tantas provas de amor já demonstrou
por minha pessoa. Sim. O Senhor tem de ser meu braço forte. Hoje, sou realmente
fanática por Ele. Anália Calixta