Os preparativos para uma boda são rodeados de
sonhos, ações, emoções avassaladoras para os cônjuges. No dia marcado reúnem-se
um grande grupo de testemunhas e prometem amor na alegria e na tristeza.
Declaram ficar juntos até que a morte os separe. Vários convidados são
testemunhas desses votos feitos diante de Deus, anjos, demônios e humanos. Esses
dias fiquei pensando:
As vezes a gente
vê em redes sociais casais lindos, sorridentes, coladinhos, ostentando um amor
invejável. Tempos depois encontra uma pessoa e pergunta; como está? E seu
marido? Separei.
Deveria ter uma
lei para que um divórcio só fosse legitimado quando o casal casado organizasse
uma festa tipo a de quando casaram, com todos os convidados que ainda estiverem
vivos da primeira boda e ali no altar do Senhor explicar os motivos da
separação e pedir a benção para um novo começo.
O que houve para o
amor acontecer transbordando em casamento e o que houve para o amor
desacontecer transbordando em separação?
Quem observou o
amor inicial, também observa o desamor. Anália Calixta